sexta-feira, 1 de julho de 2016

O EVANGELHO DO REINO.

“Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.” Mateus 4.17.

Existem dois tipos de pregação trazidos por Jesus aos homens o da graça para trazer pecadores ao arrependimento e o do reino para restabelecer a autoridade perdida no Éden.

Mas o reino era a verdadeira pregação de Jesus, Ele pregava o reino e tudo o que o reino poderia produzir nas pessoas.

O reino de Deus não é visível, mas é real e pode e deve ser manifestado em nós. Em primeiro lugar é necessário arrependimento para que o reino se manifeste como registrado no versículo acima.

Precisamos entender que o  reino de Deus não é deste mundo, e que as leis do reino não podem ser compreendidas ou cumpridas pela inteligência humana, precisamos da mente de Cristo, precisamos do Espirito Santo.

“Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.” João 18.36.

O reino de Deus é uma estratégia para restaurar o que se havia perdido. Ele veio restaurar todas as coisas e dar acesso ao plano original e a comunhão com Ele. O reino é um sistema de governo, é poderoso. Todas as coisas estão sob seu domínio e o processo de restauração se inicia nas nossas vidas a partir do momento em que o reino é estabelecido.

O Espírito Santo conhece o desenho original de todas as coisas por que perscruta as profundezas de Deus. Quando Ele paira sobre uma família, Ele já sabe o destino profético desta família, pois está dentro Dele tudo que será realizado sobre esta família, tudo o que cada membro viverá em Cristo.
O reino de Deus é um sistema de autoridade, governo, proteção, restauração e cura.

“Percorria Jesus toda Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo”. Mateus 4.23.

Com Jesus, vem à cura e restauração do governo de Deus nas nossas vidas. É também herança para nós: “Assim como o Pai vos confiou um reino, eu vo-lo confio”. Lucas 22.29.

 Porém em Mateus 6.13 lemos: “Teu é o reino, o poder a glória para sempre”.  Primeiro vem o reino, depois o poder e a glória.

Não podemos ter nada fora do reino. A partir do momento em que tenho encontro com Cristo, consequentemente aparece fruto de arrependimento e o reino se manifesta, e depois em segundo lugar vem o poder de Deus para prosseguirmos, para guerrearmos, ganharmos vidas, expandir o reino, lutar pela casa, família e nação.

Como o reino opera? Com ordem, estratégia e fundamento.

“… Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus a pedra angular. “Efésios 2:20

“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, Efésios 4:11

“Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;” Efésios 4:12

“Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, Efésios 4:13

“Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Efésios 4:14

Este texto de Efésios nos ensina que há cinco ministérios. Jesus opera e flui em cinco unções liberando para sua igreja a base para edificação e crescimento da mesma.

Hoje a muita discussão sobre se ainda existem apóstolos e profetas nas igrejas? A resposta e qual o entendimento que temos sobre isso.

Há uma diferença dos 12 apóstolos do cordeiro que foram levantados por Jesus para o inicio da igreja, e os demais que foram levantados pelo Espirito Santo para continuarem a obra de Jesus na terra, apos os 12.

Através de Efésios entendemos que é uma vocação, um serviço dado por Jesus através do Espirito,  não um statos ou uma recompensa pelos serviços prestados ou pelo grande numero de membros, se negarmos o serviço ou a função de um apostolo nos dias de hoje também teremos que negar um serviço de um pastor, ou dos demais ministérios deixado por Cristo, quando fluímos em nossos ministérios, fluímos para Ele e através Dele, não e para nossa honra e para Dele, pelo menos deveria ser assim.

São elas a unção apostólica e a unção profética. Quando se fala de mover apostólico não se trata de uma pessoa ou somente de um apóstolo ou de um profeta, mas de Jesus onde contém Nele todas as coisas, a base para fundamentar nossas vidas.

Ele opera em todas as unções compartilhando e multiplicando com seus discípulos. Esta unção está espalhada pela sua igreja. Poderemos ser edifício poderoso, bem estruturado, habitação de Deus, se Jesus for nossa base e pedra angular.

 Não podemos de forma alguma rejeitar esse alicerce, temos que permitir o trabalhar do reino de Deus em nossas vidas e em todas as áreas.

Um bom evangelismo pode ser totalmente fragilizado, abalável, suscetível se não tem base, ou seja, a unção apostólica e profética de Jesus fluindo em seu ministério, muitas vezes tem a prática da evangelização, mas não tem compaixão verdadeira, não tem quebrantamento, uma palavra revelada. Um bom mestre pode estar ensinando só letra se não tiver base e fundamento.

Podemos analisar as características e diferenças das duas unções:

A unção apostólica nos faz sentir a paternidade e o amor de Deus, nos dando direção e senso de propósito. É o governo de Deus nas nossas vidas, temos autoridade. O Espírito fala no nosso espírito, nos impulsiona ao nosso destino.

A unção apostólica mexe com a igreja para que ela exerça seu máximo potencial para glória Dele, use seus talentos com a finalidade de ajudar uns aos outros, nos leva ao movimento espiritual dos céus, pois o reino é movimento.

 Todos têm acesso, todos podem e devem ser ministros de Deus, não fragmentado, pois somos seres espirituais, imagem e semelhança de Deus e Ele é Espírito. Todos, em Cristo ou não nasceram com um propósito que só poderá ser realizado, quando estamos inseridos no reino e temos consciência desta realidade.

A unção profética nos quebranta, nos faz perder a postura formal que muitas vezes lutamos para manter, nos faz estar na presença gloriosa Dele e darmos gritos, bradarmos, pularmos. Leva-nos a adorar ao Senhor em todo tempo, sermos extravagantes. Também nos revela o pecado, nos livra de andarmos no engano, quebra toda insensibilidade das nossas vidas, propõe libertação, quebra de todo altar de Baal e Jezabel que possa existir na vida da igreja.  

O reino entra para romper com a catividade do pecado e os céus se alegram, faz com que desça óleo do Cabeça nos lavando ,nos curando, nos levantando como um guerreiro para a batalha espiritual e para lutar por Israel (Igreja) e pela restauração de nossas famílias. Trazemos para a terra a vontade do Senhor nos céus. Atuamos de forma profética nesta terra para nos edificar e edificarmos.

Cristo trouxe o reino para a terra e este reino é edificado por um fundamento, a unção apostólica e a unção profética. Não guarde o conhecimento para si, se movimente, flua, gere fruto.

Devemos colocar Jesus como fundamento total das nossas vidas, permitir que Ele abale toda estrutura religiosa. Não chegaremos ao nosso ministério ou a nossa posição se não houver fundamento. Não temos o que temer. O reino crescerá em nossa vida e demonstrará o poder de Deus.

Dele é o reino, o poder e a glória. Dependemos do Senhor, do seu governo, da sua unção em nós. E nada poderá impedir os desígnios de Deus de se cumprir.

“ Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; Mateus 6:9-10


Artigo compilado, por João Campos

 Fonte : Profeta Martha Faria

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