quarta-feira, 20 de abril de 2016

AUTORIDADE APOSTOLICA.




È essencialmente espiritual. "Mas Jesus, chamando-os para junto de si, disse-lhes: sabeis que os que são considerados governadores dos povos, tem-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós, será servo de todos" (Mc 10:42-44). Voltamos novamente a esta característica espiritual de estar com Jesus. O ministério apostólico é realizado debaixo da sombra da comunhão com Cristo. A autoridade do apóstolo é semelhante à de seu Senhor; é no reino do Espírito. É significativo que Jesus, quando proclamava que era o Messias, nunca oferecia provas que satisfizessem a todos. Se o tivesse feito, nunca teria sido crucificado. Os apóstolos procedem da mesma forma. Eles não têm cartas de recomendação. Não há nenhum conselho eclesiástico atrás deles. Eles não têm nenhuma roupa eclesiástica para ajudá-los a ser reconhecidos. Seu ministério é difícil para o homem natural compreender.

O apóstolo é um homem que está em contato íntimo com Jesus. Sua autoridade provém do seu relacionamento com Cristo. Ele não tem nenhuma autoridade de si mesmo. Se Paulo fosse pregar outro evangelho ele seria tão maldito e tão impotente quanto qualquer outro homem. Sua autoridade estava em fazer a vontade daquele que o enviou. Se os homens resistissem ao seu apostolado, e ele permanecesse com seu coração e vontade obedientes ao Senhor, mais cedo ou mais tarde sua autoridade seria reivindicada e as bocas dos adversários silenciadas. Jesus está procurando homens assim. Quem é suficiente para estas coisas? Nós precisamos pedir a Deus para levantar primeiramente apóstolos.

E necessário despertar os cristãos contemporâneos a esperar que os apóstolos modelem a vida da igreja nos nossos dias. Estamos plenamente convictos de que a redescoberta da verdade em relação aos ministérios apostólico e profético desempenhará um papel de importância vital no estabelecimento e crescimento do corpo de Cristo até a plenitude, em preparação para a volta de Jesus. Será também um passo essencial que desencadeará o grande e último impulso evangelístico antecedente a este glorioso clímax da história, a chuva serôdia.

Todo resquício de incredulidade com respeito ao aparecimento de apóstolos deve ser eliminado, para podermos vigiar e orar com fé a fim de que os homens designados por Deus possam surgir com poder. Estes homens passarão pela igreja subjugando as forças malignas que dividem os santos e os despem da sua verdadeira glória. Eles unirão e liberaram um exército que, sob o domínio de Deus, cumprirá o seu propósito nestes últimos dias.

Se os apóstolos realmente funcionarem desta forma, será porque eles entenderam de fato uma lição simples e fundamental a partir do exemplo de Jesus. Eles saberão que um homem somente poderá exercer autoridade quando em primeiro lugar ele mesmo se submetido a uma autoridade (Lc 7:6-8). Jesus aprendeu esta submissão quando era menino, por ocasião do primeiro aparecimento do seu dom evidente durante o seu diálogo no templo (Lc 2:46-47). Ele tratou imediatamente dos negócios do seu Pai celestial através de sua submissão aos seus pais terrenos que acabavam de cometer o erro de deixá-lo sozinho em Jerusalém. Com tal obediência ele cresceu rapidamente em estatura e sabedoria (Lc 2:51,52; Fp 2:5-9). Os líderes da igreja também aprenderão a se submeter ao Pai, através da sua submissão uns aos outros, mesmo em fraqueza, crescendo na graça para com Deus e os homens. Desta forma eles adquirirão o direito de levantar outros homens de autoridade dentre aqueles que aprenderam a reconhecer e a confiar no ministério. Assim o corpo se tornará sadio outra vez, sendo renovado internamente através daquilo que cada junta contribui (Ef 4:16). 



Fontes: Biblia sagrada
             Livros, estudos na net.   
             Ruach Ministries International
                        Dr Graham Perrins

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