terça-feira, 9 de agosto de 2016

DONS DE CRISTO - O MINISTÉRIO DO EVANGELISTA.



O ministério de evangelista é um dos mais lindos entre os cinco ministérios citados pelo apóstolo Paulo na carta aos Efésios, 4.11. A igreja deve valorizar e promover este ministério. Uma igreja que não exerce o ministério de evangelista, não cresce em números como deveria. O evangelista é um homem chamado por Deus e vocacionado para propagar a mensagem do Evangelho, ele é um ganhador de almas apaixonado.

Evangelista não é título, é ministério é uma pessoa dada por Cristo à Igreja.

Se você tem o título de evangelista, mas não ganhou nem uma alma este mês, você pode ser tudo, menos evangelista. Evangelista é apaixonado por almas. Evangelista amanhece e anoitece pensando em ganhar almas, aliás não só pensa, ganha mesmo. Infelizmente, hoje muitos se intitulam de avivalistas e conferencistas, até parece que o ministério de evangelista foi extinto ou caiu em desuso. Todavia, Deus continua levantando homens para exercer esse lindo ministério, seja pregando para multidões ou para um pequeno grupo de pessoas, até mesmo individual.

O ministério de evangelista.

O ministério de evangelista é extraordinário, um verdadeiro evangelista não se detém em ficar fixo em uma igreja. "Nos dias atuais parece haver muitos avivalistas e poucos evangelistas. Existem Igrejas super lotadas de pregadores, mas vazias de ganhadores de almas. E, além disso, a verdadeira função do evangelista, é que ele deve ser visto mais fora da Igreja do que dentro dela, isto é, que ele não seja somente visto numa função local; mas que sempre avance na direção das almas perdidas sem Cristo; ajudando apóstolos a fundar novas Igrejas e comunidades".

Existe três tipos de evangelistas:

1. Todos os crentes que evangelizam e falam do amor de Cristo para as pessoas.
2. Um ministro que desenvolve um trabalho evangelístico, mesmo que não seja a sua vocação.
3. O evangelista vocacionado, chamado e consagrado nesta função ministerial.

Como deve atuar um evangelista na época atual?

1. Promover e organizar junto à igreja local eventos evangelísticos.
2. Discipular os crentes através de estudos, seminários e palestras acerca de evangelismo.
3. Pregar sempre mensagens evangelísticas nas ocasiões oportunas.
4. Procurar utilizar a mídia (os meios de comunicação) para propagar o Evangelho.
5. Ir em busca das almas através do evangelismo pessoal, promover evangelismo nos lares através de curso bíblico.

Finalmente: Um evangelista autêntico deve ser um desbravador na obra da evangelização. Um vibrante, atuante e dinâmico pregador do Evangelho. Ele fica inquieto quando não ganha almas e quando não vê almas se convertendo a Cristo. A palavra de Deus nos diz: Ó vós que fazeis menção do SENHOR, não haja silêncio em vós (Is.62.6). Ele clama por salvação e justiça. Por amor de Sião, não me calarei e, por amor de Jerusalém, não me aquietarei, até que saia a sua justiça como um resplendor, e a sua salvação, como uma tocha acessa (Is.62.1). Ele é um verdadeiro arauto do Evangelho.

O evangelista tem compromisso com Cristo, não com pessoas.


Após o evangelista ganhar a pessoa ele tem o compromisso de discípula-lá.
Não existe evangelismo verdadeiro sem a doutrina do pecado, e, por semelhante modo, sem a compreensão do que seja o pecado. Um Evangelho que meramente diga “Venha a Jesus”, oferecendo-o como amigo, oferecendo aos homens uma maravilhosa vida nova, mas sem o antecedente da convicção de pecado, não é o Evangelho do Novo Testamento.

A essência do evangelismo consiste em se começar a pregação pelas exigências da lei, da palavra; e é por causa do fato de que a lei não vem sendo pregada devidamente que há tanto evangelismo superficial. Examine a questão por meio do próprio ministério do Senhor Jesus, e você não poderá evitar a impressão de que, vez por outra, longe de pressionar as pessoas para que O seguissem e se decidissem por Ele, Ele colocou grandes obstáculos no caminho delas. É como se Jesus estivesse dizendo: “Você percebe o que está fazendo? Você já calculou o preço? Você percebe onde isso poderá levá-lo? Você sabe o que significa negar-se a si mesmo e diariamente tomar sua cruz e seguir-me?”.

O evangelismo autêntico assevero eu, em virtude da doutrina do pecado, sempre deve passar pela pregação das exigências da lei. Isso explica que a humanidade está diante da santidade de Deus, que os homens são confrontados pelos seus requisitos e pelas horrendas consequências do pecado. É o próprio Filho de Deus quem adverte os homens da possibilidade de serem lançados no inferno. Ora, se porventura você não gosta da doutrina do inferno, então está simplesmente discordando do Senhor Jesus. Ele, que é o Filho de Deus, acreditava na existência do inferno; e é na exposição que Ele fez sobre a verdadeira natureza do pecado que descobrimos que ele ensinou que o pecado, em última análise, leva ao inferno. Assim sendo, a evangelização completa de uma pessoa deve passar pela santidade de Deus, pela pecaminosidade do homem, pelas exigências da lei, pela punição determinada pela lei, e, finalmente, pelas eternas consequências do mal e da prática da injustiça.
Somente o indivíduo que foi levado a perceber a sua própria culpa, dessa maneira, pode recorrer a Cristo, para dele receber livramento e redenção. Qualquer crença no Senhor Jesus que não esteja alicerçada nesses fatores, não é uma crença autêntica em Cristo. Uma pessoa pode ter um tipo de crença pscicológica, até mesmo no Senhor Jesus Cristo; mas a crença legítima enxerga nele o Libertador que nos livra da maldição da lei.
O verdadeiro evangelismo começa por aí, e, como é óbvio, envolve, primariamente, a chamada ao arrependimento, “…arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo” (Atos 20:21).

Fontes:
Estudos No Sermão do Monte – Editora Fiel
Professor de teologia: Jânio Santos de Oliveira
                                                                                             




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